quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO UTILIZANDO A TÉCNICA DA ARTETERAPIA


O que é ARTETERAPIA?



É um método de tratamento psicológico, que integra no contexto psicoterapêutico mediadores artísticos.



Utiliza as linguagens plástica, dramática, corporal e literária envolvendo as técnicas de desenho, pintura, modelagem, construções, expressão corporal e poesia.



A Arteterapia favorece a livre expressão, estimula à criatividade, o autoconhecimento e aumenta a auto-estima.




Auxilia crianças e adultos a lidarem melhor com sintomas, estresses e experiências traumáticas favorecendo o desenvolvimento de recursos físicos, cognitivos e emocionais.



Público alvo: O atendimento é direcionado às crianças e adolescentes, sendo aplicado tanto em avaliação e tratamento de transtornos psíquicos como em profilaxia (prevenção), reabilitação, educação e autoconhecimento.

















CEL: (67) 9928 6525


LUCIMEIRE MONTENEGRO DE FREITAS
PSICÓLOGA ESPECIALISTA EM ARTETERAPIA



































sexta-feira, 5 de junho de 2009

ARTISTAS ARTEIRAS!!!






Recentemente recebi a visita de Julia Mossa no consultório psicológico. Esta garotinha criativa é minha aluna de ballet, e foi nas aulas de dança que descobri o quanto ela adora desenhar...


Diante disso surgiu a possibilidade de construirmos juntas um projeto de telas bem alegres, com pinturas e decupagem de desenhos. A execução da obra deu início essa semana e está em processo de construção. em breve publicarei o resultado dessa nossa parceria.
























































































































quinta-feira, 26 de março de 2009

Experiência da Arteterapia
com crianças em situação de vulnerabilidade social



Winnicott (1975, p.80) pontua que “é no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self)”.

Com essa afirmativa verifica-se a enorme importância da criatividade para o viver saudável, portanto, para que o brincar seja possível, torna-se fundamental que a pessoa possa desfrutar de um ambiente, denominado por ele, de “suficientemente bom”, com possibilidades que estimulem a criação.


Sob essa vertente pretendeu-se desenvolver um estudo exploratório, referente às contribuições de um trabalho na área de psicologia utilizando atividades artísticas (pintura, desenho, expressão corporal, musical, entre outros) com crianças em situação de vulnerabilidade social, entendendo esse termo como uma posição de desvantagem frente ao acesso às condições de promoção e garantia dos direitos de cidadania de determinadas populações, fundamentado na estrutura teórica de que a arteterapia facilita o processo criativo, estimulando a imaginação e conseqüentemente a expressão simbólica dos aspectos internos das crianças.


Tomou-se como eixo de pesquisa, o Projeto Criança e Adolescente Feliz (PCAF) que desenvolve um programa da (MSMT) Missão Salesiana de Mato Grosso – Cidade Dom Bosco, sem fins lucrativos, que oferece atividades preventivas à crianças/adolescentes em situação de risco.

Objetivo


O principal objetivo foi verificar os efeitos da utilização das modalidades artísticas (utilizando os paradigmas da arteterapia) com a clientela encontrada na instituição.


Metodologia


Foi um estudo descritivo com enfoque qualitativo, trabalhando com um grupo de 5 crianças entre 7 a 9 anos indicadas pela instituição.
Focou-se na técnica da construção, uma das possibilidades expressivas em Arteterapia que vem do verbo "construir", segundo Ferreira (1986) significa dar estrutura a, edificar, fabricar; organizar, dispor, arquitetar, formar, conceber e elaborar.
As atividades realizadas foram:
pintura no papel e na madeira, desenhos; origami (dobraduras) e kirigami (recortes); colagem/recorte; modelagem com argila; expressão corporal;construção de máscara.

Resultado

Para ciornai (1995), as atividades artísticas podem funcionar como produtora de um resgate da qualidade de vida e do viver, em seu sentido mais humano. “o fazer artístico, considerando-se a relação terapêutica, proporciona, de maneira eficaz e rápida, “pontes para a intersubjetividade, um contato rico, íntimo e profundo que, dependendo do caso, pode prescindir de palavras ou enriquecer com ela” (p.62).


Essa pesquisa apontou a arteterapia como um dos caminhos a promoção de saúde, especialmente para essa clientela que só passou a ter acesso a materiais artísticos ao entrar na referida Instituição.


Os resultados foram surpreendentes, logo nas primeiras sessões verificaram-se a expressão dos conflitos internos nas produções artísticas e dessa forma as intervenções puderam ser realizadas, ocorrendo ainda orientações aos professores e principalmente aos pais ou responsáveis. Visando o bem estar das mesmas.


A realização desse movimento arteterapêutico refletiu na instituição de maneira significativa, o olhar para as atividades relacionadas ao fazer artísticos, tornou-se diferenciado. Observou-se uma evolução significativa das crianças por parte dos educadores, aumentando o interesse pelas atividades escolares. Algumas questões puderam ser trabalhadas e outros conflitos ficaram obscuros, porém, essa atividade foi um grande começo, a qual a arte torna-se norteadoras do processo, comprovando que a produção artística de cada um é a própria expressão do seu “eu” possibilitando enxergar a si próprio.


domingo, 22 de março de 2009

Arteterapia


O que é?


A arteterapia é considerada uma modalidade técnica através da qual viabiliza a expressão de símbolos ou imagens simbólicas, que se comunicam por meios de recursos artísticos. Tem como finalidade a pura expressão não se preocupando com a estética, e sim com o conteúdo pessoal implícito em cada criação.

A arteterapia pode ser aplicada em diversos contextos como: psicoterapias, oficinas de criatividade, reabilitação, educação, trabalho comunitário e institucional, empresas e com todas as faixas etárias (crianças, adolescentes, adultos e idosos).


Arteterapia no contexto psicoterapêutico

Funciona como ferramenta para despertar e ativar a criatividade e, também, para desbloquear e trazer à consciência informações encobertas e ocultas do nosso inconsciente.

“Na psique humana, as informações colaboram para o desenvolvimento de toda a dinâmica intra-psíquica, ao serem transportadas à consciência por meio do processo arteterapêutico. Este processo é facilitado pelas modalidades e materiais expressivos diversos, tais como tintas, papéis, colagens, modelagem, construção, confecção de máscaras, criação de personagens e outras infinitas possibilidades criativas. Todos propiciam o surgimento de símbolos indispensáveis para que cada indivíduo entre em contato com aspectos a serem entendidos, assimilados e alterados”. (Valladares, Novato, 2001).

Nesse âmbito a arteterapia trabalha na criação e estudo (análise) das séries produzidas por um sujeito, podendo realizar o estudo do desdobramento dos processos intrapsíquicos. Torna-se uma maneira simples e criativa para resolução de conflitos internos, é a possibilidade da catarse emocional de forma direta e não intencional.

Segundo Ângela Philippini (1980), A Arteterapia vai buscar o vínculo perdido entre imagem e verbo, imaginação e conceito e procura auxiliar o indivíduo a ser aquele que sente aquilo que pensa; portanto o sujeito é levado a recuperar sua intuição artística, e auxiliando a mergulhar no seu próprio inconsciente, para dele retirar a matéria-prima de seu conhecimento sobre si mesmo.

A Arte se converte em um elemento facilitador ao acesso do universo imaginário e simbólico, pois ao trabalhar com materiais artisticos o indivíduo tem a possibilidade de criar uma nova forma a partir de uma forma original, o próprio material: argila, lápis, papel, tinta etc. Realizando por um lado à execução prática de uma idéia (fantasia, sentimento, conflito, medo), como por outro lado exercitando sua inteligência ao dar uma nova configuração ou feito a um estado ou modo particular de ser.

Como já dizia Sara Paim (1998):
“Se damos à antiga relação uma nova significação, damos ao sujeito a
possibilidade de mudar, de inventar uma nova maneira de se fazer amar”.
Fotos dos trabalhos: 1- nas asas do azul e 2- nas asas do vento
da minha amiga artista plástica e arte-educadora Giane Bifon.

sábado, 21 de março de 2009



PROJETO COMO NOSSOS FILHOS: “UMA EXPERIêNCIA ATRAVÉS DA DANÇA”


O Projeto Como Nossos Filhos é uma realidade em Corumbá.
Inicialmente partiu da professora Heloísa Helena Urt, que assumia o cargo de presidente da Fundação de Cultura de Corumbá-MS. Em 2006, sugeriu que mães dos alunos atendidos pela Oficina de Dança também participassem de aulas de dança.

E as dúvidas começaram, que tipo de dança oferecer para essa clientela?

Foi então que apresentei a idéia de aplicar conhecimentos de psicologia e da dança, buscando desenvolver um trabalho sem a finalidade específica de apresentação coreográfica ao público, mas sim desenvolver um trabalho focado à promoção de saúde, utilizando a arte da dança como veículo para um autoconhecimento, descobrindo possibilidades corporais e aumentando o prazer pela vida, fatores que conseqüentemente iriam refletir em seus filhos e demais pessoas que as rodeiam.

Dessa maneira começamos a convidar algumas mães a participarem, muito curiosas e meio tímidas, diziam: “mas eu não tenho corpo pra dançar, como vou fazer isso?”, entretanto, às experiências corporais, foram diminuindo a ansiedade inicial e puderam perceber as diferenças de um corpo antes sedentário para um corpo que começa a experimentar novas maneiras de se mover, verificando possibilidades jamais imaginadas.

Especificamente, se propôs a trabalhar com 30 mulheres que nunca tiveram contato com a arte da dança possibilitando a verificação dos benefícios que poderiam adquirir através dessa prática, tanto no aspecto físico-corporal quanto psíquico.

Foram integradas dinâmicas de grupo, análise e sistematização do movimento de Rudolf Laban e técnicas utilizadas na dançaterapia por Maria Fux. Um fator importante era que abria-se espaço para a verbalização e partilha de sentimentos e emoções que afloravam durante o processo.

O resultado foi uma sensibilização e conscientização corporal através de exploração e criação de movimentos, partindo do princípio que o desenvolvimento da consciência corporal individual ocorre articuladamente à consciência do corpo do outro, das relações entre ambos e com o meio que os cerca. Ainda, auxiliou o reconhecimento de limites e possibilidades, a elevação da auto-estima e maior disponibilidade corporal.

Segundo relato das participantes, o trabalho foi bastante satisfatório, levando-as a apresentação ao público de uma coreografia desenvolvida durante os encontros.
A iniciativa desse grupo inicial estimulou outras mães à prática da dança e a procura pelo projeto vem tornando-se cada vez maior.
  • Apresentação de Pôster / Painel / no encontro de Pedagogia : 40 anos Formando Educadores, 2007.
    Disponível em Http: www.ceuc.ufms.br/encontro_pedagogia/1_Posteres/Resu20.pdf
  • Apresentação Oral "VI Congresso de Psicologia do Pantanal: Psicologia, Cidadania e Interfaces da Saúde: a Psicologia faz 40 anos em Corumbá", 2007.